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Infográficos
Os infográficos mostram um panorama das desigualdades na situação educacional e de trabalho das juventudes com deficiência, negra e indígena. Também trazem um recorte específico da situação de trabalho dos jovens com curso técnico de nível médio.
Jovens com
deficiência
no Brasil
deficiência
15 a 29 anos
A educação é um direito de todas as pessoas e deve ser assegurada em todos os níveis de ensino.
Contudo, observam-se muitas desigualdades de acesso, permanência e elevado atraso escolar, principalmente entre aqueles com deficiência.
Situação de escolarização dos jovens com e sem deficiência
visualizar os gráficos completo
Entre os jovens com deficiência, 35% estão fora da escola sem concluir a Educação Básica. Cerca de
600 mil jovens.
Percentual de jovens fora da escola sem concluir a educação básica por sexo
Percentual de jovens fora da escola sem concluir a educação básica por cor/raça
Percentual de jovens fora da escola sem concluir a educação básica por área
Taxa de ocupação
Jovens sem instrução e com ensino
fundamental incompleto:
No extremo oposto, pessoas
com nível superior:
Taxa de Informalidade
Taxa de desemprego
Taxa de desemprego entre jovens com deficiência
Rendimento médio do trabalho
Jovens mulheres com deficiência ganham, em média,
23% menosque jovens homens com deficiência.
Jovens negros com deficiência ganham, em média,
26% menosque jovens brancos sem deficiência.
Fonte: IBGE. Pnad Contínua, 3º trimestre de 2022. Módulo pessoas com deficiência.
Nota: Definição de jovens com deficiência: pessoas de 15 a 29 anos que responderam ter muita dificuldade ou não conseguir de modo algum em ao menos um dos domínios funcionais investigados (enxergar, ouvir, andar, funcionamento dos membros superiores, cognição, autocuidado e comunicação), mesmo utilizando aparelho de auxílio.
Elaboração: Núcleo de Pesquisa e Avaliação da Fundação Roberto Marinho.
Fonte: IBGE. Pnad Contínua, 3º trimestre de 2022. Módulo pessoas com deficiência.
Nota: Definição de jovens com deficiência: pessoas de 15 a 29 anos que responderam ter muita dificuldade ou não conseguir de modo algum em ao menos um dos domínios funcionais investigados (enxergar, ouvir, andar, funcionamento dos membros superiores, cognição, autocuidado e comunicação), mesmo utilizando aparelho de auxílio.
Elaboração: Núcleo de Pesquisa e Avaliação da Fundação Roberto Marinho.
Quer saber mais sobre as juventudes? Acesse juventudesetrabalho.qedu.org.br
Infográfico
Desigualdades educacionais e no mercado de trabalho de jovens indígenas e não indígenas
De acordo com o Censo 2022, o Brasil possui cerca de:
de indígenas
brasileira
quase o dobro
da população
indígena de 2010.
O Censo 2022 ampliou a participação de recenseadores indígenas para facilitar a comunicação e a entrada em territórios antes não visitados, como por exemplo em terras Yanomami. Essa estratégia melhorou a contagem e as informações sobre as condições de vida dos povos indígenas.
Luciene Kaxinawá
(jovem indígena, jornalista do Canal Futura)
juventude de
15 a 29 anos
(Censo 2022 - IBGE):
Eram mais de
443 mil jovens indígenas
no Brasil em 2022,
equivalente a quase 1% das juventudes.
A maior concentração
de jovens indígenas está
no Norte e Nordeste.
Taxa de analfabetismo
Jovens indígenas fora da escola (PnadC 2023)
Em 2023, no Brasil, 27,1% dos jovens indígenas estavam fora da escola, sem concluir a educação básica. Entre os jovens não indígenas, a proporção era de 19%.
O desafio do acesso ao direito à educação das juventudes indígenas relaciona-se a questões estruturais, como:
As condições estruturais impactam a situação de estudo e trabalho das juventudes indígenas.
Luciene Kaxinawá
(jovem indígena, jornalista do Canal Futura)
Taxa de participação na força de trabalho de jovens indígenas e não indígenas
(pessoas ocupadas e desempregadas)
Taxa de informalidade de jovens indígenas e não indígenas
Rendimento médio do trabalho de jovens indígenas e não indígenas
Jovens indígenas ganham,
em média, 23% menos
que jovens não indígenas.
Investir em pesquisas sobre os meios de produção dos povos indígenas é um importante caminho para subsidiar políticas públicas de geração de renda. Estas devem respeitar a diversidade e as particularidades dos povos índigenas, além de fortalecer a sustentabilidade ambiental.
Luciene Kaxinawá
(jovem indígena, jornalista
do Canal Futura)
Luciene Kaxinawá
(jovem indígena, jornalista
do Canal Futura)
Fonte: IBGE. Pnad Contínua, 2º trimestre 2023.
IBGE. Censo Demográfico 2022, Plataforma SIDRA.
Nota: Dados que sinalizam a situação de estudo e trabalho das juventudes indígenas podem conter variações ao longo dos anos devido ao número reduzido de observações.
Elaboração: Núcleo de Pesquisa e Avaliação da Fundação Roberto Marinho.
Fonte: IBGE. Pnad Contínua, 2º trimestre 2023.
IBGE. Censo Demográfico 2022, Plataforma SIDRA.
Nota: Dados que sinalizam a situação de estudo e trabalho das juventudes indígenas podem conter variações ao longo dos anos devido ao número reduzido de observações.
Elaboração: Núcleo de Pesquisa e Avaliação da Fundação Roberto Marinho.
Quer saber mais sobre as juventudes? Acesse juventudesetrabalho.qedu.org.br
Infográfico
Desigualdades educacionais e no mercado de trabalho de jovens indígenas e não indígenas
De acordo com o Censo 2022, o Brasil possui cerca de:
de indígenas
brasileira
quase o dobro
da população
indígena de 2010.
O Censo 2022 ampliou a participação de recenseadores indígenas para facilitar a comunicação e a entrada em territórios antes não visitados, como por exemplo em terras Yanomami. Essa estratégia melhorou a contagem e as informações sobre as condições de vida dos povos indígenas.
Luciene Kaxinawá
(jovem indígena, jornalista do Canal Futura)
juventude de
15 a 29 anos
(Censo 2022 - IBGE):
Eram mais de
443 mil jovens indígenas
no Brasil em 2022,
equivalente a quase 1% das juventudes.
A maior concentração
de jovens indígenas está
no Norte e Nordeste.
Taxa de analfabetismo
Jovens indígenas fora da escola (PnadC 2023)
Em 2023, no Brasil, 27,1% dos jovens indígenas estavam fora da escola, sem concluir a educação básica. Entre os jovens não indígenas, a proporção era de 19%.
O desafio do acesso ao direito à educação das juventudes indígenas relaciona-se a questões estruturais, como:
As condições estruturais impactam a situação de estudo e trabalho das juventudes indígenas.
Luciene Kaxinawá
(jovem indígena, jornalista do Canal Futura)
Taxa de participação na força de trabalho de jovens indígenas e não indígenas
(pessoas ocupadas e desempregadas)
Taxa de informalidade de jovens indígenas e não indígenas
Rendimento médio do trabalho de jovens indígenas e não indígenas
Jovens indígenas ganham,
em média, 23% menos
que jovens não indígenas.
Investir em pesquisas sobre os meios de produção dos povos indígenas é um importante caminho para subsidiar políticas públicas de geração de renda. Estas devem respeitar a diversidade e as particularidades dos povos índigenas, além de fortalecer a sustentabilidade ambiental.
Luciene Kaxinawá
(jovem indígena, jornalista
do Canal Futura)
Luciene Kaxinawá
(jovem indígena, jornalista
do Canal Futura)
Fonte: IBGE. Pnad Contínua, 2º trimestre 2023.
IBGE. Censo Demográfico 2022, Plataforma SIDRA.
Nota: Dados que sinalizam a situação de estudo e trabalho das juventudes indígenas podem conter variações ao longo dos anos devido ao número reduzido de observações.
Elaboração: Núcleo de Pesquisa e Avaliação da Fundação Roberto Marinho.
Fonte: IBGE. Pnad Contínua, 2º trimestre 2023.
IBGE. Censo Demográfico 2022, Plataforma SIDRA.
Nota: Dados que sinalizam a situação de estudo e trabalho das juventudes indígenas podem conter variações ao longo dos anos devido ao número reduzido de observações.
Elaboração: Núcleo de Pesquisa e Avaliação da Fundação Roberto Marinho.
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Infográfico
Desigualdades educacionais e no mercado de trabalho entre jovens negros e brancos
6 em cada 10 jovens brasileiros são negros (pretos e pardos)
negros 35% 7% 14% 9% 35%
brancos 17% 24% 5% 7% 47%
A educação é um direito de todas as pessoas e deve ser assegurada em todos os níveis de ensino.
Porém, há muitas desigualdades estruturais no acesso e na trajetória dos jovens na escola.
7 em cada 10 jovens
que estão fora da escola sem concluir a educação básica são negros.
Isso equivale a 6,9 milhões.
Jovens de 15 a 17 anos que frequentam ou já concluíram o ensino médio
Jovens de 25 a 29 anos com ensino superior completo ou incompleto
Situação de escolarização dos jovens negros e brancos
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Taxa de ocupação de jovens negros e brancos
jovens negros é menor
que a de brancos.
Jovens negras possuem a menor taxa de ocupação no mercado de trabalho.
Distribuição dos jovens negros e brancos por grupos de ocupação
Há uma proporção maior de jovens negros em serviços e ocupações elementares, profissões com menor exigência de qualificação e menores salários.
Por outro lado, entre os jovens brancos, há uma maior proporção de profissionais das ciências, intelectuais e técnicos de nível médio, que demandam maior escolaridade e qualificação.
Taxa de informalidade de jovens negros e brancos
Desemprego de jovens negros e brancos
Entre os 5,3 milhões de jovens desempregados,
7 em cada 10
eram negros.
Quando comparados jovens com mesmo nível de escolaridade, a taxa de desemprego é sempre maior para os jovens negros.
Rendimento médio do trabalho de jovens negros e brancos
em média, 30% menos
que jovens brancos.
Desigualdades salariais são maiores para as juventudes negras, sendo maior a diferença entre jovens com ensino superior completo.
Fonte: IBGE. Pnad Contínua, 2º trimestre 2022.
Elaboração: Núcleo de Pesquisa e Avaliação da Fundação Roberto Marinho.
Fonte: IBGE. Pnad Contínua, 2º trimestre 2022.
Elaboração: Núcleo de Pesquisa e Avaliação da Fundação Roberto Marinho.
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Infográfico
Situação de escolaridade e trabalho de jovens com ensino médio técnico no Brasil
curso técnico de nível médio
do ensino médio
Entre os estudantes concluintes do ensino médio,
(média entre os países-membros da OCDE)
(no Brasil)
COM ENSINO MÉDIO TÉCNICO
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Jovens egressos do ensino médio técnico e do ensino médio tradicional que avançaram para o ensino superior
Jovens que concluíram o ensino médio técnico encontram mais oportunidades no mercado de trabalho, com maiores taxas de ocupação e menores taxas de desemprego, se comparados aos jovens com ensino médio tradicional.
Taxa de ocupação
Taxa de desemprego
Taxa de Informalidade
Distribuição de jovens por tipo de ocupação
Cerca da metade dos trabalhadores com ensino médio tradicional trabalha em serviços, comércio e em ocupações elementares, profissões com menor exigência de qualificação e menores salários.
Jovens com ensino técnico de nível médio estão mais concentrados em ocupações de serviços e profissões de nível técnico.
Índice de intensidade de tarefas rotineiras - RTI
O RTI é um índice que varia de 0 a 1 e mede a intensidade com que os trabalhadores realizam atividades muito rotineiras.
Rendimento médio do trabalho
Nos recortes por sexo e cor/raça, as desigualdades salariais se mantêm.
Jovens do sexo masculino e brancos egressos do nível médio técnico ganham, em média, maiores salários quando comparados com os jovens que concluíram o ensino médio tradicional.
Fonte: IBGE. Pnad Contínua, 2º trimestre de 2022.
Elaboração: Núcleo de Pesquisa e Avaliação da Fundação Roberto Marinho.
Nota 1: Foram considerados como jovens com ensino médio técnico aqueles com idade entre 18 e 29 anos que concluíram o curso técnico de nível médio.
Nota 2: Para os cálculos de indicadores de trabalho, foram considerados os jovens de 18 a 29 anos que concluíram curso técnico e não avançaram para o ensino superior e jovens que concluíram como última etapa o ensino médio tradicional.
Nota 3: O índice de intensidade de tarefas rotineiras (RTI) foi desenvolvido por Lewandowski et. al (2019), com adaptações realizadas por Firpo e Portella (2021). Para saber mais acesse: https://d1kteeaw0oqp5l.cloudfront.net/documents/document/file/74/Indicadores_de_qualidade_dos_egressos_do_ensino_tecnico.pdf.
Fonte: IBGE. Pnad Contínua, 2º trimestre de 2022.
Elaboração: Núcleo de Pesquisa e Avaliação da Fundação Roberto Marinho.
Nota 1: Foram considerados como jovens com ensino médio técnico aqueles com idade entre 18 e 29 anos que concluíram o curso técnico de nível médio.
Nota 2: Para os cálculos de indicadores de trabalho, foram considerados os jovens de 18 a 29 anos que concluíram curso técnico e não avançaram para o ensino superior e jovens que concluíram como última etapa o ensino médio tradicional.
Nota 3: O índice de intensidade de tarefas rotineiras (RTI) foi desenvolvido por Lewandowski et. al (2019), com adaptações realizadas por Firpo e Portella (2021). Para saber mais acesse: https://d1kteeaw0oqp5l.cloudfront.net/documents/document/file/74/Indicadores_de_qualidade_dos_egressos_do_ensino_tecnico.pdf.
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